O código da estrada não diz que se deve circular sempre o mais à direita possível? É claro que diz.
Então se estivermos no IC19 que tem 3 faixas, todas elas vazias naquela altura, devemos circular em que faixa? Na da direita não é? Bem me parecia. Mas mesmo assim ainda há quem ande na faixa do meio e se sinta ofendido por lhe dizerem para abandonar a esquerda ou o meio e ir para a direita.
E agora, que dizer de alguém que circula na na faixa mais a esquerda possível, a 90, e com as outras faixas vazias?
E que fazer a alguém que se encontra na situação acima referida e ainda refila, depois de lhe fazerem sinais de luzes para sair da frente, a dizer que existem três faixas para passar pela outra do lado?
Fiquei confuso: ou eu não sei o código, ou o desgraçado que conduzia aquele opel corsa cinzento de 1999 comprou a carta de condução e nem para o código olhou! (isto se tiver carta).
Para resolver estes problemas, a meu ver, só existe uma maneira que é passar a andar com um palestiniano no banco de trás dentro de cada carro. Sempre que a pessoa não se encontrasse o mais a direita possível, o senhor palestiniano, equipado com uma cintura de explosivos, iniciaria a sua contagem decrescente de 5 até 0. Se a pessoa fosse persistente, o senhor palestiniano, pressionaria o botão, ouviria-se um pequeno clique e o condutor diria apenas um: "fo...". Assim, as estradas passavam a ser mais seguras.
Já que estamos numa de falar de estradas, também há aqueles condutores, que quando estão a ser ultrapassados, têm a mania de acelerar para que não fiquem para trás. Ou seja, se começam a ser ultrapassados e vão na faixa do meio (com a da direita vazia) a cerca de 80 km/h por exemplo, são capazes de chegar aos 120 num momento de loucura para que não sejam ultrapassados. Para estes, também existe a solução. Bastava contratar para cada carro, para o lugar do pendura, um gajo com uma pistola de 9mm. Sempre que o condutor começa-se na sua loucura de acelerar para que não fosse ultrapassado, o senhor do lado puxaria da sua arma e diria: "acelerar para que os outros não ultrapassem faz doi-doi" ao mesmo tempo que depositava uma bala de 9mm no joelho direito do condutor.
Resolviam-se dois problemas de uma só vez,com a vantagem de que os condutores passavam a poder participar naquela campanha da Galp, que dava (ou dá) descontos a quem partilhe o seu carro com alguém.