terça-feira, setembro 30, 2008

Ora...

... diz que eu sai de ferias a cerca de uma semana e uns dias. Diz-se pois...
Sera que pedir ferias de novo parece mal?
Esta coisa fustiga os meus ATP's por completo, estao todos dizimados. Estao a ver o que os Estados Unidos fizeram ao Afeganistao e no Iraque? E mais ou menos esse o efeito da faculdade sobre aos meus ATP's ...

E de notar que pela primeira vez um post deste blog esta a ser escrito atraves de um telemovel. Dai a falta de acentos pois.

Agora vou hibernar por umas horinhas que amanha diz que ha dia cheio de novo ... Coisa boa. (saudades do ensino secundario)

quinta-feira, setembro 25, 2008

Já atropelou alguem hoje?

Se é condutor, este texto é para si.
Só nos primeiros 4 meses do ano (refiro-me apenas a esses valores pois não sei os que correspondem aos outros meses), foram registados, na cidade de Lisboa, 266 atropelamentos sendo que, 101 foram em passadeiras.
Se pensarmos que há muito mais gente a atravessar ruas fora das passadeiras do que nas ditas, isto significa que na cidade de Lisboa a passadeira é o local mais perigoso para um peão.
Talvez até seja culpa da própria passadeira, porque se virmos bem, vista ao longe, ela tem aspecto de meta e o pessoal acelera mais para ver quem chega primeiro.
Julgo que a solução para resolver este problema dos atropelamentos passava por meter uma Soraia Chaves junto a cada passadeira. Aí, os condutores de certeza absoluta que abrandavam ...
Mas a verdade é que são números demasiado exagerados para serem meros acidentes.
Eu estou convencido que há por aí quem ande a acelerar, à caça desses indivíduos convencidos e que têm a mania que cumprem as normas todas e que passam na passadeira. Aqueles mesmos sacanas que andam a 100 nas auto-estradas e que separam o lixo.
A malta o que pensa é mais ou menos isto: "Vamos atropela-los. E se não estiverem na passadeira vamos a casa buscar o jipe e esmagamos os gajos contra o vidrão". É isto que eles pensam.

A verdade é que em Portugal, há por aí muita gente que só tirou a carta para poder andar por aí a assustar pessoas. Outros, que foram as aulas de código mas que tiveram que faltar a aulas de coisas que até lhes faziam mais falta, como por exemplo, aquela aula de ciências onde ficou claramente explicado que os outros seres humanos não são pinos de plástico.
Felizmente eu não sou desses animais. Sou daqueles que deixa a primeira metida e o carro em ponto de embraiagem, pronto a arrancar. Depois decido de atropelo ou não, consoante a atitude do peão enquanto atravessa a passadeira.
É que, aqui entre nós, há por aí indivíduos que atravessam a passadeira com ar de quem tem poderes para parar o nosso carro só com o olhar. E depois atravessam aquele pedaço de estrada, que dizem que é delas, como se estivessem a desfilar para a câmeras quando na verdade, estão a desfilar para nós. Isto tem um nome em psicologia que é "Gente Parva".
Despeço-me pedindo que tenham especial cuidado caso apareça uma bola à vossa frente. Porque atrás de uma bola vem sempre uma criança, por isso abrandem. Abrandam e deixam passar a bola, param e deixam passar a criança e depois sim, aceleram a fundo e dão um toquezinho no avô cantigas.

sexta-feira, setembro 05, 2008

Sempre a inovar!

Qual clister qual quê!
Diariamente vemos a sociedade a inovar a todos os dias aparecem soluções novas.
A que me chegou hoje aos ouvidos é a seguinte: Sumol de Chocolate e Laranja!
Esqueçam os ditos clisteres para lavagens intestinais.
Isto é que é o futuro:

quinta-feira, setembro 04, 2008

Os coxos também enjoam nos barcos?

Primeiro que tudo, eu queria dizer-vos que vocês são uns leitores com uma postura espectacular em relação a este blog, são uns leitores que sabem ler um texto do principio ao fim sem fazer barulho e, acima de tudo, são uns leitores que, até vos pode faltar muita coisa, mas o que é certo é que de 15 em 15 dias tomam o vosso banhinho e lavam-se atrás das orelhas. Isso para mim é muito importante.
Há quem não ligue a essas coisas e consiga escrever um texto para javardões, que se passam só por agua e está a andar mas comigo, as coisas funcionam de forma diferente.
Temos aqui um computador que toma a sua banhoca e perde tempo nas zonas que sabe que deve perder tempo.
Temos acima de tudo um leitor que prende o chuveiro no meio das pernas, enquanto lava a barriga, o peito e as axilas. E isso sim, é de homem.
Não é cá como aquelas princesas que pousam o chuveiro no suporte, mudam a misturadora de agua para o modo torneira e se esfregam à grande. Não senhor.
Homem que é homem, mantém a agua no modo de chuveiro, prende-a no meio das perninhas e aguenta-se ali à bomboca para ver o que custa a vidinha.
E acima de tudo tenho orgulho de ter uns leitores que, quando acabam de tomar banho, saem logo da banheira sem limpar os pés e sem se preocuparem com o molhar o chão.
Nem me vou alargar mais neste assunto, porque tenho uma tensão arterial instável que me enfraquece muito. E também tenho uma unha mal cortada, que ficou ali com um biquinho, e que me está a fazer malhas na camisola, o que mexe muito comigo.
Posto isto, aqui segue a pergunta que metade de Portugal anda a fazer e dois terços da Europa já anda a falar: será que os coxos enjoam nos barcos?
Eu por exemplo não sou coxo. Ainda não calhou, já houve malta a dizer que tenho tudo para o ser, que se fosse lá fora já era coxo há muito tempo mas enfim, não o sou.
Ora, eu não sendo coxo, quando ando num barco e a maré está brava, eu começo a balançar de um lado para o outro, o que me vai desnivelando e, consequentemente, acabo por enjoar.
O que é que sucede com um coxo? É que um coxo já se desnivela a si próprio em terra.
Um coxo não tem a direcção alinhada, e por isso tem que ir de vez em quando à pneuvita para dar ali um toquezinho, para que não gaste mais um pneu que o outro. Mas no entanto, volta lá sempre invariavelmente coxo.
Ora, qual é a minha teoria?
A minha teoria é que, se por acaso um coxo se apanha com maré brava, o andar do coxo com o balançar do barco, compensa e faz daquele bocadinho de perna que está ali a faltar, consoante o mar dê para aquele lado. Resumindo, o coxear do coxo é compensado pela trombada que a maré dá no casco do barco, deixando este de andar desnivelado, não devendo por isso enjoar.
Enfim, este é só um daqueles pensamentos que me surgem quando eu fumo coentros e salsa ao mesmo tempo, mas de qualquer das maneiras, eu acho que é sempre melhor partilhar convosco do que ficar aqui a remoer nisto sozinho.

Sem mais a dizer, me despeço. Daqui a 15 dias não se esqueçam é do banhinho.

Ausencia

Tanto tempo sem escrever aqui.
Até me baralho, já não sabia como se digitava uma palavra no blogger.
Tenho bons motivos para não ter escrito aqui. Não é que seja obrigado a dizer quais são, mas como vos considero boas pessoas, até apresento esses mesmo motivos: enquanto vocês trabalhavam, ou estavam em locais pacatos de férias, eu tornei-me num homenzinho e fui para o algarve, o mês de Agosto todo.