Hoje escrevo sobre o assunto que mais preocupa todos os Portugueses que é ... só tirar um papelinho desta tômbola onde estão cerca de 100 assuntos que mais preocupam os Portugueses ... e, a onda de crimes. Foi o papelinho que saiu. Agora é só levar o papelinho aos senhores do governo civil. Ora, está tudo ... vamos então a isso!
A onda de crimes, para mim, tem um ponto negativo que é o seguinte: o facto de uma pessoa ter que pensar no que há-de ter que vestir quando vai a um banco.
Isto é de facto uma grande chatice, porque se uma pessoa for feita refém, arrisca-se a aparecer na televisão e por isso não convém aparecer vestido de qualquer maneira. Mas também não convém levar o melhor fato que temos porque é muito provável que tenhamos que andar por lá a rastejar.
Hoje em dia a roupa com que se vai ao banco é muito importante, tanto para os clientes como para as pessoas que os assaltam. Se o assaltante que sobreviveu ao tão falado assalto do BES, levasse uma samarra, em vez daquela camisola garrida, talvez não fosse um alvo tão fácil.
Atenção, não compreendam mal as minhas sagazes palavras. Eu não acho que exista uma onda de crime. Eu julgo é que isto virou mais uma moda. Viram uns assaltos na televisão e agora toda a gente quer ser assaltante.
Mas que há muita violência, lá isso há. Ainda no outro dia assaltaram uma caixa multibanco aqui na minha zona e deram uma tareia ao anão que está dentro da máquina a separar as notas.
Agora, atentem nestas outras palavras do vosso caro João: havendo agora uma onda de crime, será que não surgirá também uma onda de honestidade? Como exemplo, uma pessoa entra num banco e aparece o gerente, com uma meia na cabeça a dizer: "meta as mãos nos bolsos e saia já daqui antes que seja assaltado pelos nossos juros". Ou então, um indivíduo dirige-se até a caixa numa bomba de gasolina para proceder ao pagamento quando aparece o gerente da Galp de taco em punho a dizer: "devolva já ao cliente a taxa que andamos a cobrar a mais sobre o preço da gasolina".
Ninguém sabe? Virá por ai uma onda de honestidade ou, depois de esta onda de crime voltamos ao mar manso de trafulhice do costume?
Fiquem com esta questão. Dêem-lhe um bom banho, pouca comida e vão ver que amanha já não parece uma pergunta sem pés nem cabeça.
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1 comentário:
O texto pecou numa vertente, o calçado.
Quando se vai ao banco deve-se levar aquelas sandálias dos médicos, denominadas Crocs, pois apesar de se andar a rastejar pelo chão, não se sabe se vamos ser feitos refens parecendo que não ainda se fica em pé tempo suficiente para dar dôr de pernas.
Deve-se ainda levar, o que é chamado pelas gentes do campo, "uma bucha", pois não se sabe quanto tempo lá se vai ficar e como isto aqui não sao os EUA e a polícia não se pode dar ao luxo de comprar piza para toda gente e se o assalto se arrastar para perto da altura de uma refeição o organismo fica desregulado e ainda é capaz de fazer mal, pois quando chegarmos a refeição seguinte não nos vai apetecer comer.
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