sábado, abril 12, 2008

Como reconhecer um terrorista?

Não usam iPod, são avessos à comida do McDonalds, teimam em fazer o check-in em grupo, e fazem questão de levar na cabina a mala em forma de bazuca. Um olhar mais atento permite reparar que os troncos são demasiado desenvolvidos. Na realidade, todos eles usam no dia-a-dia uma colete armadilhado com 6 kg de C4.
A questão que se coloca é: mas porque raio, FELIZMENTE, nunca houve nenhum atentado em Portugal?
Imaginem o seguinte cenário.

Três terroristas chegam a Portugal para montar uma operação. Aterram no Porto, num domingo à noite, onde ficam duas horas à espera das malas, das quais duas nunca chegam a aparecer. Apanham um táxi para o centro da cidade. Assim que o carro pára na Avenida dos Aliados sentem-se imediatamente humilhados, insultados e roubados pelos 175 € pedidos pelo taxista. Pegam nas malas que lhes sobraram, e desaparecem no meio da multidão. O Futebol Clube do Porto foi campeão nacional e a Avenida dos Aliados está em festa. A sorte dos terroristas começa a acusar algum desgaste quando estes se deparam com a claque dos super-dragões. Dois deles são violentamente espancados, vestidos de mulher, e enviados para as urgências do Hospital de São João. O terrorista que escapou, ainda vestindo um traje de sevilhana, com os dois olhos negros, um braço partido e um pé engessado, espera 12 horas por notícias dos seus companheiros. Quando todos abandonam o hospital, juntam-se numa tentativa de se reorganizarem. Jantam num restaurante familiar perto do Bairro São Tomé. No final da refeição, um deles apresenta uma estranha reacção depois de comer umas natas do céu com validade de Setembro de 1997. É levado pelos amigos para uma residencial, ali perto do pólo universitário, onde tentam descansar. São surpreendidos às 4 da manhã por um grupo de jovens universitários, embriagados, que entram pelo quarto e que os obrigam a fazer 367 brindes “vai a cima, vai a baixo e vai ao meio” com copos de cerveja cheios de bagaço. Dois dias depois, com o quarto virado do avesso, doze embalagens de aspirina mais tarde, e ainda sem conseguirem abrir bem os olhos, sentam-se numa esplanada para repensar o plano. Um autocarro com 35 anos, importado da Alemanha, com uma falha grave nos travões irrompe pela esplanada ceifando os três terroristas.

Conclusão: ao que tudo indica vivemos num “mundo” ligeiramente mais perigoso do que aquele onde é criada a nata do terrorismo internacional. Correm rumores de que nos treinos da Al Qaeda quem não estiver motivado e não obtiver excelentes resultados, é ameaçado com a colocação numa célula terrorista na Covilhã.

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