quarta-feira, novembro 02, 2011

"Ergam escadas, partam muros"

"Ergam escadas, partam muros!". Isto é o que o povo Português tem que começar a fazer imediatamente. Não é com manifestações rascas, de povo pequeno, em que se insulta o governo e se gritam palavras de ordem, que este "país" vai andar para a frente. É necessário pegar por qualquer lado, apresentar soluções, apresentar alternativas, fazer-se ouvir e ter um espírito de critica construtiva.

É urgente que se façam greves com sentido, que haja revolta mas com sentido.

As manifestações em Portugal servem para uma pessoa se mostrar muito rebelde, mas pouco inteligente. Assim como as greves. Para mim, quem participa numa greve geral, hoje em dia, leva o rótulo de "pouco inteligente". Não acho que não deva estar lá, porque é um direito de cada um. No entanto, está a compactuar com a visão dos sindicatos, ou com a falta dela. Mais uma vez, não é criticar por criticar que vai levantar este país do chão.

Apenas a força de um povo unido, com ideias, capaz de construir escadas e de partir muros, será capaz de erguer de novo o grande Portugal. O Portugal presente nos livros de história, que era rico, conquistador e que emanava sabedoria. Aquele que foi mais além, "por mares nunca antes navegados". Aquele que não tinha medo de arriscar e que era respeitado por esse mundo fora.

O trabalho tem que ser feito em casa, nas escolas e na praça publica. É urgente mudar a atitude (ou a falta dela). Ensinar nas escolas que a greve não é apenas um dia em que não há aulas e em que os pais ficam em casa. Explicar que elas servem para mostrar o descontentamento, quer seja nas ruas (apresentando as tais ideias), quer seja no local de trabalho, ficando apenas a "olhar para o ar", simplesmente marcando presença. E sim, hoje em dia, um dia de greve a que todos dizem que têm direito, serve apenas como desculpa para faltar ao emprego.

Que se "Ergam Escadas", que se "Partam Muros", e talvez daqui a uns anos, este país volte a ser o que era.


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